Tudo parece funcionar só à base de carro.
Cheguei e peguei o busão pro hostel. Passar pela ponte que liga cidade e ilha foi coisa assustadoramente bonita! A água lá não precisa de Photoshop pra que se babe. Parece mais uma piscina do que um mar.
Desci do bus com duas malas de mão, cachecol, blusa de lã, ciroula, etc... vindo de NYC pra Miami... dá nisso. Comecei a derreter e vazar enquanto caminhava pro hostel. Até que não aguentei e entrei numa lojinha pra comprar roupa de "verão". Comprei um chinelo de praia, uma bermuda e uma regata. Acho que tava uns 25ºC! Sol e paradise.
Choquei... choquei mais ainda ao gastar 50 dólares pra me livrar do suor.
(arrependimentozinho que bateu agora... anfã... deixemos isso de lado)
O hostel, Jazz on the Beach, estava cheio de tudo, menos de americanos.
Larguei tudo e fui pra praia lagartear! Haha!
Dormi na areia e tudo... à noite fui a um bar ali por perto, uma junção de 7 bares na verdade, e passei a noite lá!
No outro dia de manhã, comendo panquecas sem gosto, conheci o Rodrigo, um brasileiro de Campinas. Clique again e ele foi minha companhia pelos 5 dias seguintes.
Andamos de ponta-a-ponta pelo Downtown, pelo Coconut Grove e pela South Beach.
Os dias voaram... e esfriaram... já no segundo dia, caiu de 25 pra 10ºC! Adeus ao bronzeado-pré-Brasil. E de volta aos casacos.
Miami tem todo aquele negócio de Art-Déco, de patrimônio e de estilo. Na real eu achei super a cara do sul do Brasil nos EUA. Não tem nada a ver com o que tinha visto até então aqui. Ao entrar em bares e restaurantes, eles falam: Hola!
As ruas e os prédios lembram uma mistura de Santos, com Balneário Camboriú, uma pitada de Floripa e um salzinho do Rio. Só a praia que não tem igual: areia clarinha e mar de novela.
Os 6 dias lá, minhas férias dentro das férias, passaram sem que eu me desse conta.
Agora, de volta a Boston, tenho que organizar minha bagagem para que tudo entre nas malas. Domingo é dia de partir. Já vem aquele sentimento dividido de novo. (Já vi essa cena antes... =P).
Metade de mim está com um receio de que o tempo aqui foi muito pouco... e de que vou sentir falta da comodidade de se viver aqui. A outra metade está com saudades do carinho e do apoio da família e dos amigos.
Um pouco de hometown glory!
Até bem logo,
Adri
